Tuesday, November 25, 2008

Curta: "Mate o Cineasta!"

Hoje tive uma idéia brilhante de um curta metragem. Comecei a escrever e como não vou levar pra frente mesmo, resolvi comentar aqui, porque a idéia é boa pra cacete.

Tive a idéia enquanto escrevia palavras raivosas num caderninho durante uma discussão surreal.
A verdade é que empolguei porque tive uma idéia bem completa da parada, da sonoplastia ao figurino, passando pelo roteiro.

A idéia é uma sala de aula, discussão medíocre, tipo a aula no Tropa de Elite, com muitos foucaults e deleuzes jogados ao vento. Daí um aluno tenta falar e nao consegue, é sempre interrompido. O tema era um documentario que seria discutido com os diretores. Mas no meio da discussão, a professora e uma aluna começam a duelar num jogo de ping-pong discutindo uma questão que não tinha nada a ver com nada. Sei que termina com Jesus Cristo dando ordem pra bombardiar a PUC.
Referencia as melhores tirinhas e cena de guerra (ainda que pesadona) de todos os tempos.

E viva o Google...e morre o blog...

Sei que não sou o único a idolatrar o google e a matar meu blog, às 21:39 no horário de Brasília. Ainda que seja um morte matada lentamente, com toques de crueldade, e com substituto pronto, acenando pro bandeira ja querendo entrar em campo.

O Novo blog vai se chamar: Dique Fuiporai. O disque é só uma palhaçadinha, pra não ficar muito claro que fico roubando titulo de blog de música da mpb.

Mas a idéia é voltar um pouco no que este blog era no início. Quer dizer isso e também não. Esse blog tinha uma pretensão estético-lirico-volitiva. O próximo vai ser algo mais próximo da idéia de refletir sobre andanças no tempo-espaço. Bebedeiras, papo, amizade.
Bom, mas pá, aí fui procurar uma imagem pra brincar com a idéia, que era de colocar um telefone e talvez colocar as letras "fuiporai. Mas jogando a coisa na busca de imagens do google, achei isso aqui:
Tipo:
- Ô seu gugugle, sai da minha cabeça por favor!

Monday, November 17, 2008

Me(n)st(u)rado!

Nossa me deu um bode hoje do cacete com relação ao mestrado.
Sei lá, nós psicologos sociais temos uma tendencia, que não é só nossa, de encarar a vida academica, e a produção de dissertação e tese de forma bem existencial. A cada linha queremos vislumbrar um horizonte do nosso ser. Da nossa história.
Eu não sei bem o que quero com esse mestrado.

E ao contrário de alguns programas nos quais voce se mata em 10 disciplinas, para nós, a carga de disciplinas é bem menor, sobrando muito tempo para angustia da produção e da escrita.
E ainda mais eu, que tenho uma adoração neurótica por colecionar textos lidos, autores citados, e referencias em geral vazias. Ainda que repita bastante, e me busque nessas repetições. Sinto as vezes um esvaziamento, como se procurando determinada referencia me eximisse da expressão.

Lá em Morada Nova de Minas, eu e Julia vimos uma diretora de uma escola na zona rural fazer barbaridades com os alunos. E pensei em que situações a psicanálise pode ser política, social, ou mesmo educacional. E ali vendo aquela mulher fazer atrocidades na escola, ficou evidente que uma boa intervenção particular poderia ter repercussão na vida de toda escola. Agora é mais ou menos o mesmo. Pedirei ao cnpq recursos para melhorar meu trabalho academico.

Seria a bolsa Freud.