Nossa me deu um bode hoje do cacete com relação ao mestrado.
Sei lá, nós psicologos sociais temos uma tendencia, que não é só nossa, de encarar a vida academica, e a produção de dissertação e tese de forma bem existencial. A cada linha queremos vislumbrar um horizonte do nosso ser. Da nossa história.
Eu não sei bem o que quero com esse mestrado.
E ao contrário de alguns programas nos quais voce se mata em 10 disciplinas, para nós, a carga de disciplinas é bem menor, sobrando muito tempo para angustia da produção e da escrita.
E ainda mais eu, que tenho uma adoração neurótica por colecionar textos lidos, autores citados, e referencias em geral vazias. Ainda que repita bastante, e me busque nessas repetições. Sinto as vezes um esvaziamento, como se procurando determinada referencia me eximisse da expressão.
Lá em Morada Nova de Minas, eu e Julia vimos uma diretora de uma escola na zona rural fazer barbaridades com os alunos. E pensei em que situações a psicanálise pode ser política, social, ou mesmo educacional. E ali vendo aquela mulher fazer atrocidades na escola, ficou evidente que uma boa intervenção particular poderia ter repercussão na vida de toda escola. Agora é mais ou menos o mesmo. Pedirei ao cnpq recursos para melhorar meu trabalho academico.
Seria a bolsa Freud.
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2 comments:
aiiiii!
quero muito uma bolsa freud!
Ah, se santo de casa fizesse milagre! rsrs
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