Monday, February 21, 2005

A ciencia do sexo.

Rafael Prosdocimi

Este ensaio não tem por finalidade, provocar controvérsias no meio cientifico e muito menos provar qualquer coisa, é meramente uma analise perturbadora, de como a ciência está presente no “ato”, ou de como o sexo influencia a cabeça dos cientistas ( o que é mais provável). Isso demonstra de vez, que nem todos os cientistas são seres assexuados, é só a grande maioria , mas não todos.
Na nossa primeira relação, voltemos a Newton, que como todos sabem morreu virgem. Deve ter sido talvez a falta de sexo, que o levasse a ficar em baixo de macieiras vendo a grama crescer... até que ...pimba, cai uma maçã na sua cabeça e aí se torna possível ir pra lua.
Mesmo a partir de uma teoria totalmente assexuada, podemos fazer demonstrações sexuais, provando como o sexo está presente, ate quando se pensa este ausente, para delírio da massa psicanalítica. Uma derivação da teoria newtoniana é que o tamanho dos corpos altera a força gravitacional entre esses corpos. É por essa razão, que dois seios de enormes proporções normalmente se encontram juntos no sutiã. E também essa é a explicação, para aquele “pala” que você deu; quando no primeiro encontro, com aquela gata turbinada, sua mão foi direto na comissão de frente. Você, como que sem saber o que falar, disse : “não sei como isso aconteceu...”, não se culpe. Realmente foi involuntário, pura atração gravitacional.
Pulemos agora para Einstein e a sua relatividade. Nesse estudo fica claro, a influência do sexo na cabeça genial, e como veremos pornográfica, desse grande homem. A relatividade especifica de Einstein quer apenas demonstrar, como o ato sexual é pura e simplesmente especifico a duas pessoas, sendo, portanto, dispensável os comentários sobre suas peripécias sexuais, já que elas se referem ao casal e está restrito ao mesmo. A relatividade geral de Einstein, cortando os ss, quer demonstrar, que o sexo é relativo a generalidade de sua historia. Ou seja, você só pode analisar uma transa se baseando em transas anteriores. Isso fica claramente demonstrado, utilizando o “teorema de fók” que diz : “sexo quando é bom é ótimo e quando é ruim ainda assim é muito bom”. E por essa razão você só pode falar que tal relação foi boa, tendo por base uma amostra anterior satisfatória, que foi calculada em torno de 45 pessoas, dentro de uma amostra randômica. Sendo então cientificamente provado que casar virgem é um impropério completo e total. Simplificando : faça muito sexo, com muitas pessoas , igual aquela propaganda da Nike “just do it”.
Eu poderia agora vir a falar sobre o conceito envolvendo a ação da“chave-fechadura”que envolve as enzimas, mas ai como diria Arnaldo Cezar Coelho “ a analogia é clara”. Acho que não se faz necessária nenhuma explicação. Ainda tem aquelas cadeias de dupla hélice do DNA, nada poderia lembrar mais o ato sexual, aquela fitas se cruzando indefinidamente é quase um sexo tântrico.
Agora me volto à metafísica, para demonstrar a ultima grande teoria sexual, essa de minha autoria. No taoísmo a grande iluminação esta na confluência das forças, no meio do caminho , no Yin e Yang, noite e dia, vida e morte. Sendo assim o grande caminho, ou a “iluminação do sexo”( no sentido literal) está no meio do caminho, ou seja no meio termo entre luzes acesas e breu completo. A penumbra, a deliciosa iluminação de uma vela acesa, ou de uma luz no corredor ou ainda melhor, a luz da lua entrando pela janela e deixando claro toda a beleza da mulher, escondendo-lhe aqueles mínimos detalhes que tiram o clima Hollywood do sexo. Jogue fora suas playboys e comece a ir ao banheiro, para aqueles banhos de 40 minutos, com seu livro de ciências da oitava serie.

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